quarta-feira, 22 de julho de 2009

FINALMENTE CHEGOU, ELE O RELÓGIO.....


Novo relogio Garmin Forerunner 310XT
tem GPS e é indicado para triathletas
a prova d'agua, comunica-se com monitor cardíaco que pode ser usado debaixo d'agua e tem uma função que vibra, quando o atleta atingiu limites pré-estabelecidos, envia dados do treino para PC..
Bom agora é só esperar pelo preço.... chega no quadrimestre de 2009.. eu já pedi o meu hehehehe
abs a todos

domingo, 12 de julho de 2009

Adiar a fadiga muscular na corrida


Adie a fadiga em corrida de mais de 1 hora de duração ao ingerir carboidratos durante a prova.
Glicogênio é armazenado nos seus músculos e fígado, e é sua fonte principal de energia em corridas desde os 1.500m até a maratona. Seu corpo pode armazenar somente uma quantidade limitada de glicogênio. O quanto pode ser armazenado depende do seu nível de condicionamento, o quanto está descansado e a quantidade de carboidratos que comeu nos 3-4 dias anteriores à corrida.
Quando você começa a ficar com pouco glicogênio, seu corpo usa mais gordura, a qual é 15% menos eficiente do que o carboidrato como fonte de energia. A maneira mais fácil de consumir carboidratos durante a corrida é através de bebidas esportivas, as quais têm o benefício adicional de também prover o líquido que você necessita.
O quanto é suficiente?
Se você bebe 200ml cada 15 minutos (essa é a quantidade máxima que será esvaziada do seu estômago) de uma bebida contendo 6% de glicose, terá em torno de 48 gramas de carboidrato por hora. Cada grama de carboidrato contém 4,1 calorias, então você estará tomando 200 calorias por hora. Então, caso corra a maratona em 3 horas, tomará em torno de 600 calorias durante a corrida. E já que o corredor usa em média 100 calorias por milha, você potencialmente adiará "bater no muro" por quase 10 km!
O que faz uma boa bebida esportiva?
Certifique-se de que a bebida esportiva não tenha mais do que 8% de glicose (ou outros açúcares) porque bebidas muito concentradas ficam no seu estômago por mais tempo. Além disso, veja se a bebida contém sódio para elevar a absorção. Ainda que você perca outros eletrólitos na transpiração, é uma percentagem relativamente pequena do que o seu corpo tem armazenado e não irá degradar sua performance.
Finalmente, certifique-se que você pode tolerar a bebida enquanto corre. Pratique beber durante os treinos para garantir que sua bebida ainda tenha bom sabor depois de 16 ou 32 km e não cause transtornos ao seu estômago.

Para recuperar-se mais rapidamente, coma carboidratos o mais cedo possível depois de uma prova ou corrida longa
Quando você faz corridas longas, esvazia a reserva de glicogênio do organismo, a qual é o armazenamento de carboidratos no seu corpo para energia. Parte do processo de recuperação antes que você possa correr forte novamente é o reabastecimento das reservas de glicogênio.
Estudo têm mostrado que seus músculos irão repor sua reserva de glicogênio numa taxa mais rápida durante 1-2 horas depois da corrida. A ressíntese de glicogênio continua numa taxa acima da média for 10-12 horas depois de uma corrida que causa esvaziamento das reservas. Depois de 10-12 horas a taxa de reposição de glicogênio cai para níveis normais.
O que isso significa é que você irá se recuperar mais rapidamente se beber e comer carboidratos logo depois das suas corridas longas e competições. Não espere várias horas para comer. Caso o seu estômago não suporte uma refeição até mais ou menos uma hora depois de correr, coma uma banana ou beba alguma bebida com carboidratos para ter o processo de reposição iniciado, então depois coma mais quando o seu estômago puder suportar.
Ao reconstruir suas reservas de glicogênio o mais rápido possível, você irá se recuperar mais rapidamente e será capaz de treinar forte mais cedo.
abs a todos

Victor Teixeira

domingo, 5 de julho de 2009

CORREDORES E MORTE SÚBITA


Um dos primeiros relatos de morte súbita foi a do corredor de maratona Phidippides em 490 a C. Em 1707, Lancini descreveu numerosas mortes súbitas ocorridas em Roma em 1705. É a primeira comunicação clínico-patológica objetiva sobre esse assunto. Através dela pode-se reconhecer a íntima relação entre a doença cardíaca e a morte súbita.


Não há consenso sobre a definição de morte súbita cardíaca. Um elemento essencial é o imprevisto de sua ocorrência. Mesmo na presença de doença cardíaca grave, a morte é súbita quando não era prevista como iminente. A definição é restrita a uma estreita faixa de tempo, onde o intervalo de tempo não é superior a 24 horas a contar do evento agudo. A definição deve incluir três elementos essenciais: ser um processo natural, ser uma ocorrência inesperada, ter uma evolução rápida.


Os atletas são frequentemente associados aos padrões de saúde de nossa sociedade.


Consequentemente, a ocorrência de qualquer evento adverso nesses indivíduos surte impacto perante o público e os médicos. Um evento como a morte súbita em uma certa competição ou treino poderia levar a uma repercussão tanto social quanto financeira, visto as enormes quantias envolvidas nos esportes de competição.


A morte súbita de causa cardíaca é a morte inesperada e natural resultante de distúrbio agudo da função cardíaca, irreversível, produzindo interrupção do fluxo sanguíneo sistêmico e perda da consciência seguida de morte. A morte súbita pode ocorrer em corredores de todas as idades por diversas causas.


A morte súbita pode ocorrer em indivíduos de todas as idades por diversas causas. Estimativas norte-americanas indicam a incidência de morte súbita ao redor de 1/1.000 habitantes por ano.


Embora várias situações clínicas possam estar envolvidas no seu desencadeamento, as cardiopatias isquêmicas são a principal causa nos países industrializados.


A incidência global mundial de morte súbita é difícil de ser estimada devido á falta de documentação adequada e definições variadas. A incidência de morte súbita aumenta com a idade e é duas a três vezes maior em homens do que em mulheres. Há maior incidência de morte súbita no período da manhã, demonstrando asociação com uma variação circadiana.


As doenças infecciosas e as cardiovasculares representam as causas mais frequentes de morte súbita nos corredores e na população jovem saudável. A história de síncope, principalmente relacionada aos esforços, geralmente leva ao dignóstico de cardiopatia, em especial a cardiomiopatia hipertrófica, reconhecidamente a causa mais comum de morte súbita em corredores e em atletas em geral. Os sinais físicos podem ser discretos, mas o eletrocardiograma é anormal em aproximadamente 90 a 96% dos atletas.


Um cuidado simples e de baixo risco seria a realização do eletrocardiograma na triagem de crianças para a participação em atividades físicas em clubes ou escolas, uma vez que 60% das mortes nesta doença acontecem durante a realização de exercícios físicos.


Muitos são os métodos diagnósticos para investigação e estratificação de risco de morte súbita, sendo a história, o exame físico e o eletrocardiograma responsáveis por praticamente 50% das hipóteses diagnósticas corretas. Todo corredor com mais de 35 anos de idade ou que tenha apresentado algum evento durante o treinamento físico deve ser submetido á investigação de isquemia e problemas cardíacos. O teste ergométrico, a cintilografia miocárdica e, nos casos necessários, a cinecoronariografia devem ser indicados.


A prevenção é o único tratamento da morte súbita. Em muitos casos há sintomas premonitórios como a síncope, palpitações e dor torácica. A história familiar de morte súbita em jovens corredores e anormalidades clínicas e eltrocardiográficas impõe investigação rigorosa. Com isso, podemos concluir a importãncia destes exames prévios nos corredores, com o intuito de evitar a morte súbita nos treinos e competições.


Por Prof. Dr. Newton Nunes