domingo, 31 de maio de 2009

Zona de conforto x rendimento


Zona de conforto X rendimento
Todo atleta profissional sabe como é difícil treinar sério. A dificuldade é enorme, se busca sempre o máximo. A agonia é enorme. A dor assusta. O peito queima. As pernas não respondem. Se o atleta quer melhorar sua performance, ele sabe que não pode ficar na zona de conforto, tem que buscar algo mais. A vitória é a superação, a melhora no desempenho e o prazer de conseguir. Você não é profissional, eu sei. Esta historia de agonia não te atrai. O que você quer é saúde e qualidade de vida. A zona de conforto para você está ótimo. E você está certo. Seus objetivos são outros. Para que sofrer?Mas se puder... você quer melhorar seu rendimento? Quer ser um pouco mais rápido? Você pode ser, e não precisa sofrer como profissional. O primeiro passo é conhecer o seu estado atual de condicionamento. Qual a distância de seu treino? Qual a velocidade? Identifique onde você está para saber onde quer chegar. O destino é ir um pouco acima.A cada quatro semanas busque uma meta um pouco maior. Este período é mais do que suficiente e seguro para você ter uma sobrecarga em seu treinamento, seu organismo estará totalmente adaptado ao treino anterior. A cada fase você ira ganhar condição para ir mais longe e mais rápido. Tenha metas. Você irá se surpreender!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CORRIDA FIQUE LIGADO


Você já prestou atenção à sua corrida?
Você sabe o que fazer para melhorá-la?
Você já pensou que com uma corrida mais eficiente, seu tempo poderia melhorar e até mesmo diminuir a incidência de lesões?
Para respondermos a essas perguntas, devemos analisar alguns aspectos da corrida.
A corrida se divide em duas fases:
Fase de apoio, onde há o contato de um dos pés com o solo
Fase de vôo, sem contato com o solo
Toda corrida se dá por uma ação circular e não pendular das pernas, ocorrendo uma sucessão de desequilíbrios coordenados, aonde o tronco deve ser mantido ereto, sem que ocorram movimentos laterais nem grandes oscilações do centro de massa. Com os cotovelos flexionados, os braços trabalham alternadamente no eixo dos ombros, realizando um movimento balanceado para compensar o movimento das pernas.
Na corrida de longa distância, o corredor inicia o contato com o solo no retro pé, passando suavemente pelo médio pé e finalizando o impulso com o ante pé, em uma ação muito parecida com um mata-borrão. Aceita-se ainda, uma leve flexão do joelho durante o apoio, que não deve ser confundida com uma “corrida sentada”.
Todos esses movimentos devem se dar de forma harmoniosa para evitar bloqueios e frenagens, levando a uma perda desnecessária de energia e da eficiência mecânica.
A partir de uma corrida mais eficiente devemos pensar em velocidade e ritmo, que serão determinados pela freqüência e amplitude da passada. Com a união desses fatores, bem condicionados técnica e fisicamente, estaremos em condições de melhorarmos nossa performance, seja numa prova de 5Km, seja numa maratona.
Se você pensa que força e potência muscular são fatores importantes apenas para corredores de curta distância, está cometendo um erro...
Vamos analisar:
Tomemos como exemplo um maratonista que tenha sua melhor marca em 3:30; correndo a uma passada normal, tendo uma freqüência de 180 passadas por minuto, ao final da maratona ele terá dado 37.800 passadas.
Se ele tiver um aumento na potência muscular, ele poderá gastar menos tempo em contato com o solo e aumentar a amplitude de sua passada.
Diminuindo em modestos 0,02 segundos o contato com o solo em cada passada, ele terá corrido a prova 12 minutos e 36 segundos mais rápido.
Além disso, se através da técnica e da força ele aumentar em 2cm sua passada, terá um ganho de 500 metros ao final de uma maratona, o que significará dois minutos e alguns segundos a menos.
Nosso trabalho visa, através de exercícios específicos, exatamente este ganho de coordenação, força e potência muscular que se traduzem na melhora da técnica e da eficiência mecânica da sua corrida.
Prof. Victor Teixeira