domingo, 17 de julho de 2011

Insuficiência Cardíaca e Exercício Físico de Alta Intensidade

Não restam dúvidas entre os profissionais da saúde, principalmente médicos e educadores físicos, que a prática regular e orientada de exercícios físicos tornou-se uma efetiva opção de intervenção terapêutica capaz de retardar ou, até mesmo, reverter diversas alterações decorrentes da evolução do quadro clínico da insuficiência cardíaca (IC). Ao mesmo tempo, sabe-se que a inatividade física, o sedentarismo, acelera sua evolução agravando os sintomas. Em pacientes com IC, os mecanismos responsáveis pela melhora da capacidade funcional induzida pelo exercício físico são complexos; envolvem modificações centrais e periféricas com efeitos hemodinâmicos e neuro-hormonais. Atualmente, graças aos avanços científicos e tecnológicos, as pesquisas envolvendo IC e exercícios físicos tornaram-se altamente específicas, buscando respostas para seus reais benefícios em nível celular e molecular.

Mas, qual será o melhor programa de exercícios físicos para um paciente com IC? Durante décadas “pregou-se a palavra” (e, claro, ainda se prega) de que o exercício aeróbio, contínuo e de intensidade baixa à moderada é aquele que poderá proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente praticante. Porém, recentemente, esse paradigma começou a ser quebrado. Um grupo de pesquisadores europeus vem conduzindo estudos elegantes e altamente controlados com exercícios físicos intermitentes (ou intervalados) de alta intensidade (95% da FC máx) em pacientes com IC. Apesar do susto inicial e da inevitável “torcida de nariz”, os resultados são extremamente animadores.
O primeiro estudo sobre esse tema (segue citado abaixo) mostrou que os pacientes submetidos ao exercício intenso intermitente apresentaram efeitos benéficos mais expressivos na função cardíaca, avaliados por exame ecocardiográfico, quando comparados ao grupo que realizou exercício moderado contínuo e ao grupo que permaneceu sob a terapia medicamentosa usual.
Esse e os demais resultados do estudo mostram a superioridade dos efeitos do exercício intenso intermitente sobre o moderado contínuo em uma população especial, com uma grave síndrome cardiovascular. Isso contribuirá, em um futuro próximo, para a criação de novas diretrizes para o tratamento da IC utilizando-se do exercício físico como adjuvante terapêutico em programas de reabilitação cardiovascular.
Porém, cautela! Poucos estudos mostram essa quebra de paradigma. E os que o fazem são muito bem conduzidos e controlados por grandes institutos de pesquisa em países europeus desenvolvidos. Até o momento, poucos pesquisadores brasileiros se dispuseram a estudar o assunto; entretanto, questões éticas ainda entravam a aplicação das pesquisas.
Se você, caro leitor, assim como eu ficou animado ao saber de tais inovações, vá com calma! Continue fazendo seu trabalho, sempre lendo e buscando atualizações. O tempo nos dirá o melhor caminho a seguir.

Referências:
Wisloff, U; et al. Superior cardiovascular effect of aerobic interval training versus moderate continuous training in heart failure patients: a randomized study. Circulation. 115: 3086-3094, 2007.

Wisloff, U; et al. High-intensity interval training to maximize cardiac benefits of exercise training. Exerc Sport Sci Rev. Jul;37(3): 139-46, 2009.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Looking to the Future of Triathlon

Looking to the Future of Triathlon


Earlier this month we announced the creation of a new program that would help develop junior athletes at the elite level – the Elite Triathlon Academy. There has been a need to keep talented youth athletes in the sport of triathlon, and the Elite Triathlon Academy is a step in the right direction.




In the past, very talented athletes didn’t have the option to choose triathlon as a varsity sport in college – they could be swimmers or runners. Many of our accomplished elite athletes participated in a sport in college – in fact, the members of the 2011 National Team who attended college in the U.S. pursued a sport. Sarah Haskins, Hunter Kemper and Jarrod Shoemaker were runners, and Matt Chrabot, Laura Bennett and Sarah Groff all swam.

We’ve seen the proof that triathlon is important amongst the collegiate crowd. This past April, almost 1,600 students came to Tuscaloosa, Alabama, to compete in our Collegiate National Championship. With new athletes introduced to the sport each year, tapping into this talent will produce Olympic hopefuls.

We have some of the best juniors in the country in the first class of the Elite Triathlon Academy: Kevin McDowell (Geneva, Ill.), Kelly Whitley (Geneva, Ill.), Johanna Gartman (Chattanooga, Tenn.), Ryan Bice (Logansport, Ind.) and Chris Wiatr (Long Grove, Ill.). On the day the program was announced, my inbox was flooded with notes from aspiring elite athletes wondering how they could pursue a college degree and a career in triathlon. With the Elite Triathlon Academy in place at the University of Colorado Colorado Springs, we look forward to the future and the potential for more programs like this across the country.

Would you have competed in triathlon in college if it had been offered? What role did triathlon play in your college experience? Leave your answer in the comments section below.